sábado, 19 de janeiro de 2013

O contributo do SeisPorMeia na defesa da Natureza


Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidrelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará, nas proximidades da cidade de Altamira.
Sua potência instalada será de 11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária, ou seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte Energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientalistas brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu.

Rede Globo contribui para a prevenção num video que esta disponível também em Inglês. O SeisPorMeia decidiu colaborar, assinando a petição Disponível Online.

Assista ao vídeo!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Palavra de Boeing!



CHICAGO, Jan. 16, 2013 /PRNewswire/ -- Boeing Chairman, President and CEO Jim McNerney issued the following statement today after the U.S. Federal Aviation Administration (FAA) issued an emergency airworthiness directive that requires U.S. 787 operators to temporarily cease operations and recommends other regulatory agencies to follow suit: 
"The safety of passengers and crew members who fly aboard Boeing airplanes is our highest priority.
"Boeing is committed to supporting the FAA and finding answers as quickly as possible. The company is working around the clock with its customers and the various regulatory and investigative authorities. We will make available the entire resources of The Boeing Company to assist.
"We are confident the 787 is safe and we stand behind its overall integrity.  We will be taking every necessary step in the coming days to assure our customers and the traveling public of the 787's safety and to return the airplanes to service.
"Boeing deeply regrets the impact that recent events have had on the operating schedules of our customers and the inconvenience to them and their passengers."
Contact:
John Dern
Boeing Corporate Offices
312-544-2002
Marc Birtel
Boeing Commercial Airplanes
425-266-5822
SOURCE Boeing

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sucesso em tempo de crise?

Os jornais nacionais, telejornais, económicos e magazines da aviação começaram a publicar a saída dos pilotos portugueses para UAE! Diz-se por aí que a retirada esta a ser em debandada, e que os pilotos TAP estão com medo, ou seja, quem não foi está a pensar seriamente em ir!
Pode-se vislumbrar uma necessidade inesperada de mão de obra em Portugal, já que a TAP não pode parar!! É proibido gerar mais perdas e a preocupação por demonstrar uma empresa saudável é inegável, já que a venda é imperativa e inevitável.
Será altura de preparar CV? Quem sabe?

Um abraço

NTV

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sábado, 12 de janeiro de 2013

O que é o JetTrainer?


Neste post, eu falei um pouco sobre o curso conhecido como Jet Training, e as opções para os residentes em São Paulo que queiram fazê-lo. Agora, vou me aprofundar um pouco mais sobre o que é o curso, para que serve, como ele acontece, e outras informações para os interessados no assunto, já que eu acabei de cursá-lo – fiz o treinamento de 08 a 20 de agosto, na EJ (e esta foi a razão do blog ficar sem novos posts nesse período).
A esmagadora maioria das pessoas matriculadas no Jet Training faz o curso com o objetivo de enriquecer o currículo para entrar como copiloto numa companhia aérea. Hoje em dia, a Azul Linhas Aéreas exige dos seus candidatos sem experiência na aviação comercial ou em táxi aéreo, que tenha o certificado do Jet Training, e em todas as demais companhias, o Jet é um “diferencial” – ou seja: na disputa por uma vaga, o Jet pode ser usado como critério de desempate. Entretanto, o Jet não é uma habilitação formal para o piloto, como é o caso do INVA ou do MLTE, e se existe alguma dúvida se o melhor é fazer o “Jet ou o MLTE” ou o “Jet ou o INVA” (e conheço pessoas com esse dilema), é indiscutível: opte pela habilitação formal, e deixe o Jet para depois. Então, a primeira dica é: só pense em Jet Training se você já tem o PC, o MLTE, o IFR, o INVA (se for o caso de querer dar instrução), e se tiver que escolher entre investir em aulas de inglês para obter acertificação ICAO ou o Jet, sempre deixe o Jet para depois. Jet é bom e importante, mais é o mais supérfluo (no sentido de menos essencial) que existe na formação aeronáutica.
Ok, mas você já fez tudo o que podia em termos de formação aeronáutica, e quer disputar um lugar ao sol na aviação comercial com as melhores chances possíveis. Neste caso, e principalmente se você não possui muitas horas voadas e/ou quiser entrar na Azul Linhas Aéreas, o Jet Training é altamente recomendável. Então, para você uma boa notícia: o Jet Training é um dos cursos mais legais que existem na aviação. Ele vai te mostrar aspectos da aviação que você nunca imaginou existir, e depois de fazer este curso você vai entender a aviação comercial com uma enorme intimidade. O Jet é vendido como um “curso de transição para os jatos”, e é isso mesmo: ele te apresenta o mundo dos jatos das companhias aéreas (ou turbo-hélices, não faz muita diferença), muito diferente do universo “patatango”, que é onde habitam os AeroBoeros, Paulistinhas, Cessninhas, Cherokees, e até os Senecas da aviação geral.
O que eu quero dizer com isso é que, quando alguém se torna PC, essa pessoa na verdade se torna um piloto de “papatango”: mesmo no caso dos multimotores, voam-se aviões simples, passíveis de serem conduzidos por somente um piloto, pouco ou nada automatizados, relativamente lentos, e simples de operar. O voo é “artesanal”, tudo é feito à mão, e o piloto tem que cuidar de todos os aspectos do voo, desde o plano de voo, a inspeção externa, até a fonia, a condução do voo e os procedimentos IFR sozinho. Em contrapartida, experimente entrar na cabine de um Boeing, Airbus, Embraer E-Jet, ou mesmo um ATR: não vai ser difícil perceber que aquele ambiente não tem nada a ver com o “papatanguinho” que você voa, mesmo que ele seja um dos raros equipados com painel “glass cockpit”. Pilotar um avião comercial é um trabalho em equipe: o comandante e o copila trabalham intensamente em conjunto, e também com os DOVs, o pessoal da manutenção, os comissários, além de ter um procedimento muito mais “engessado” que num voo da geral: tem muito mais check-lists para seguir, os procedimentos são muito mais padronizados, e para piorar tem sempre o tal do FOQA te observando para ver se você não se desvia do que é considerado seguro e recomendado pela companhia. É isto o que você aprende no Jet Training.
O curso é ministrado por pilotos ativos e aposentados da aviação comercial. No meu caso específico, que realizei o treinamento para o Boeing 737, os pilotos eram da Gol, Webjet, e um ex-VASP, e imagino que quem faça o treinamento no Airbus A320 pegue (ex)pilotos da TAM e/ou Avianca. A primeira parte é teórica, a maior parte em sala de aula, onde acontece uma espécie de “micro-ground school” do avião em quatro dias, com a apresentação dos sistemas elétricos, hidráulicos, pneumáticos, de combustível, de proteção de fogo, de pressurização, o motor, a APU, o ar condicionado, e os controles de voo. Depois, uma repassada nos conceitos de peso & balanceamento e performance, com as aplicações específicas para o B737. A seguir, a única parte fora de sala de aula, onde é apresentado o simulador in loco, e finalmente uma explicação detalhada do FMS, que é o sistema automatizado de gerenciamento de voo, os computadores que controlam a aceleração, a navegação, o piloto automático, e o voo em si. Em toda esta fase, também se aprende a utilizar os manuais do avião, principalmente o QRH (“Quick Reference Handbook”), que é o manual que se consulta com mais freqüência na cabine. Encerrando essa fase teórica, há uma prova, e em seguida, formam-se duplas para a segunda fase do treinamento, que acontece no simulador.
Os simuladores utilizados nos cursos de Jet Training são estáticos (mesmo a CAE, que possui simuladores do tipo “full motion”, utiliza os equipamentos estáticos para o Jet, por uma questão de custos), mas não tem nada a ver com os simuladores de IFR que todo mundo conhece. Eles possuem cenários projetados, como os AATDs, mas como também existe uma cabine com janelas iguais às reais, têm-se realmente a impressão de estar enxergando um cenário real. De qualquer forma, isso é o que menos importa: o interessante mesmo são os painéis de comandos e instrumentos, todos idênticos ao de uma aeronave real (no caso, um Boeing 737-800NG). A única grande diferença em relação ao avião de verdade é que a manete de aceleração não se mexe sozinha conforme o auto-throttle comanda mais ou menos potência nos motores, mas isso não chega a atrapalhar no realismo da operação. De resto, é tudo igual à realidade, inclusive os alarmes, o barulho das turbinas ou o ruído do trem de pouso se recolhendo ou baixando.
As sessões no simulador – no curso que eu fiz, foram cinco sessões de quatro horas cada uma – são realizadas sempre em duplas, com um fazendo o papel do comandante e o outro do copiloto, e na metade da sessão os papéis se invertem. Os primeiros vôos são normais, depois vão acontecendo panes, como perda do sistema do ar condicionado e da pressurização, ocorrem decolagens rejeitadas, descidas de emergência, até a última sessão, quando ocorre a perda de um motor. Mas o que se treina mais mesmo é a preparação da cabine, muitíssimo mais complexa que a de um “papatanguinho”: são inúmeros check-lists, é preciso se comunicar com a manutenção e os comissários (além dos agentes do tráfego aéreo, comuns na aviação geral), e a quantidade de coisas que precisam ser feitas para que um avião desses possa voar é impressionante. E tem a questão da divisão de papéis entre comandante e copiloto (o popular CRM), uma coisa que não acontece com quem voa “papatango”, operado por um homem só: é muito mais fácil e prático fazer do que pedir para que o outro faça, mas a operação de um grande jato precisa que os dois tripulantes trabalhem em sintonia, e um não superponha o outro e não fique nada sem ser feito. Essa é uma das principais lições do curso.
Eu acredito que o Jet Training seja um divisor de águas na formação de um piloto. Depois de fazer o curso, você entende perfeitamente o que é uma aviação profissional de verdade, sem improvisações, com tudo feito de maneira meticulosamente calculada, em um trabalho em equipe, muito diferente da “aviação artesanal” que se aprende nos aeroclubes. E dá muita vontade, mas muita vontade mesmo, de ir para a aviação comercial. Como disse inicialmente, não é um curso prioritário, mas quem puder fazê-lo, recomendo fortemente.

Fonte: paraserpiloto.com

domingo, 6 de janeiro de 2013

um passo mais caro do que a inércia...

Privatização falhada da TAP custou três milhões


Privatização falhada custou três milhões à companhia aérea. Oito escritórios de advogados estiveram envolvidos no processo de venda da ANA, gestora aeroportuária.

Fonte: Ler mais: http://expresso.sapo.pt/privatizacao-falhada-da-tap-custou-tres-milhoes=f777452#ixzz2HCM4pUMA


Cumprimentos 

NTV